Candidato(s) a jornalista ...e não só

“A Controlinveste vai despedir 122 trabalhadores. Segundo a Agência Financeira conseguiu apurar 50 por cento serão jornalistas.

Os principais jornais afectados serão o «Diário de Notícias» (redução de 22 pessoas) e «Jornal de Notícias» (27 jornalistas); o jornais «24horas» e «O Jogo» (menos 17 colaboradores) também sofrerão cortes . A TSF não será afectada.”

Começo estas linhas com um facto: a área do jornalismo/comunicação social é difícil. Pessimista? Não. Realista. Há uns anos também comecei um percurso na área e a cada dia que passa reconheço, mais um bocadinho, que sou um privilegiado. Porquê? Simples. A minha entrada no mundo da comunicação social deu-se num espaço, mas sobretudo de uma forma, que só encontramos há umas duas décadas atrás. Na altura, os jornalistas eram pessoas letradas, isto é, que tratavam bem a língua vernácula (ganda “palavrão”). Ora, estando eu, na altura, a concluir um curso de Engenharia Civil, que pessoa letrada era? Letras, mas sobretudo números, só os das equações.

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Apenas dizer que a atitude faz toda a diferença. Não quero parecer cota, muito menos armar-me em moralista, mas enquanto colega, permite-me a dica: dá o litro no estágio (acrescentem-se mais uns quantos para quem for para a área de jornalismo/comunicação social). Quero dizer, apesar dos tempos difíceis, há que acreditar (como diria o professor Paulo Silva). Olhem o caso do Pedro Santos (Visão): os estagiários tinham, à partida, o caminho barrado para permanecerem na prestigiada redacção, porém, vejam no que resultou o empenho? Falo neste por ser um caso “mediático”, porém, existem outros.

E tu, do que esperas? Falamos depois…

Sai mais uma fornada

O semestre (1º) ainda não terminou, mas já decorrem as habituais movimentações para colocação de mais um grupo de CSEMistas nos respectivos locais de estágio. Entraram, no final de 2006, como caloiros, mas já são finalistas.

Brevemente, mais Páginas de um Estágio se seguirão...

Prefácio

“Páginas de um Estágio” é um espaço de partilha para os novos estagiários. Mais do que um diário, o importante é a troca de experiências que, no futuro, possam ajudar aqueles que chegarem à derradeira fase: passar da teoria à prática.

Uma iniciativa assumida pelo núcleo de curso de Comunicação Social e Educação Multimédia, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais – Instituto Politécnico de Leiria, decorria o ano de 2007. Um percurso que entra, agora, na sua terceira fase... a minha!

Falamos depois...

Pedro Jerónimo