Candidato(s) a jornalista ...e não só

“A Controlinveste vai despedir 122 trabalhadores. Segundo a Agência Financeira conseguiu apurar 50 por cento serão jornalistas.

Os principais jornais afectados serão o «Diário de Notícias» (redução de 22 pessoas) e «Jornal de Notícias» (27 jornalistas); o jornais «24horas» e «O Jogo» (menos 17 colaboradores) também sofrerão cortes . A TSF não será afectada.”

Começo estas linhas com um facto: a área do jornalismo/comunicação social é difícil. Pessimista? Não. Realista. Há uns anos também comecei um percurso na área e a cada dia que passa reconheço, mais um bocadinho, que sou um privilegiado. Porquê? Simples. A minha entrada no mundo da comunicação social deu-se num espaço, mas sobretudo de uma forma, que só encontramos há umas duas décadas atrás. Na altura, os jornalistas eram pessoas letradas, isto é, que tratavam bem a língua vernácula (ganda “palavrão”). Ora, estando eu, na altura, a concluir um curso de Engenharia Civil, que pessoa letrada era? Letras, mas sobretudo números, só os das equações.

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Apenas dizer que a atitude faz toda a diferença. Não quero parecer cota, muito menos armar-me em moralista, mas enquanto colega, permite-me a dica: dá o litro no estágio (acrescentem-se mais uns quantos para quem for para a área de jornalismo/comunicação social). Quero dizer, apesar dos tempos difíceis, há que acreditar (como diria o professor Paulo Silva). Olhem o caso do Pedro Santos (Visão): os estagiários tinham, à partida, o caminho barrado para permanecerem na prestigiada redacção, porém, vejam no que resultou o empenho? Falo neste por ser um caso “mediático”, porém, existem outros.

E tu, do que esperas? Falamos depois…

Um comentário:

Anônimo disse...

Empenho e uma pitada de "factor C" são a combinação perfeita para o sucesso, tenho dito.

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